Na “Jega” na Praia, ou na Tia

“Lá, na cadeia, afirma, quem tem mil reais na mão compra uma ‘jega’ (cama), quem não tem dorme na praia, (chão) quem tem queda pra suicida se enrosca numa tia (corda feita com trapos). Se tiver de voltar, prefiro morrer, […]”

Desejos

“Eu sonhei encontrar uma mulher, num apartamento vazio, um apartamento de ninguém, um lugar sem personalidade e fazer amor com ela sem saber quem é. Queria repetir este ato sexual à exaustão”.

A Objetividade Nossa de Cada Dia

“Em 20 min. de conversa sem reservas, lacunas ou reticências falou-me de tudo: de psicotrópicos que toma para dormir, dos 30 programas que faz diariamente,  relatou-me também sobre calotes, agressões verbais e físicas que sofre, contou-me sobre a ferocidade de alguns homens durante o ato sexual, […]”

Se você regressar

“Se você regressar, ah!

Vou beijar-te intensamente

seu brilho vou contemplar.”

Além da Aparência

Por: Wilson Albino Pereira “Ah, você quer dinheiro? Vá trabalhar, vagabundo!”, berrou a mulher com um rapaz, que trajava camisa xadrez cheia de remendos, jeans descorado e calçava sapatos tão velhos, tão velhos que já não era mais possível identificar-lhes a cor. Em resposta, o moço juntou as mãos, em sinal de oração, e disse:Continuar lendo “Além da Aparência”

“Sítio Buganvile” – Hospedagem Para Cavalos: Um Paraíso Equino

Por: Wilson Albino Pereira Os variados tons de verde invadem o olhar das gentes. No “Sítio Buganvile” a vida rural está representada em tudo. Tanto nos sons lamentosos de pássaros e das violas enluaradas, quanto no fogão à lenha e na serpentina, tanto na fartura do pomar zelado sem agrotóxico, quanto na criação de galinhasContinuar lendo ““Sítio Buganvile” – Hospedagem Para Cavalos: Um Paraíso Equino”

No Caminho da Serra Tem Um Terreno

“O outro prêmio? Tem a ver com um dos cenários mais

lindos: um prado tão variado em tons de verde, e, tão gigantesco em sua

extensão, que céu e terra parecem topar lá onde o olhar alcança.”

A Força Das Palavras

“Percebe-se que a solidão é apenas um dos vários temas tratados no filme. Isto fica evidente quando um pai (interpretado por Luiz Mello) dialoga com seu filho (Bruno Alves) sobre Ulisses e Ciclope, personagens de Odisseia, um poema escrito por Homero no século 9 antes de Cristo e, que conta os feitos de Odisseu em regresso ao lar.”

A Sua Bênção, Madrinha Minha

” Disse quase tudo que precisava ser dito. Não falei o resto porque não achei palavra que expressasse o amor ‘prá lá de maior de gigante’ que sinto por ela.”

Em Louvor de Jorge

“Os Relatos de crimes como estupros, incestos, homicídios, compra e venda de gente, abuso de autoridade, torturas físicas e psicológicas, roubos, invasões de divisas foram traduzidos para mais de trinta idiomas.”

Entre uns e outros paus amigos

“Um pau amigo tem de saber como é que se pega uma mulher de quatro, e falar no ouvido dela: ‘você é minha, ouviu?’. ‘VOCÊ–É–MINHA! Entendeu agora’?’”. “Um pau amigo tem que ter pegada firme… Sem aquelas frescuras”.

Jeito simples 

“Sô diferente de todo mundo”, afirma. 

Quase Pai da Mãe 

“Submerso no palavrório fecho meus olhos. E, ali, sigo cego temporário, voluntário e ajustado ao breu tateio a voz de minha genitora que, ora rememora um pouco, ora confunde um tanto, mas sempre dá vazão a uma cachoeira de histórias”.

 

O que aprendi com o livro ‘O Estrangeiro’

Wilson Albino Pereira As frases “[…] Meu delírio é a experiência com coisas reais”, ou “[…] Eu sou o início, o fim e o meio” e ainda, “[…] Que pena daquele que pensa da sua exata continuação”, respectivamente são trechos de canções compostas por Belchior, Raul Seixas e Gonzaguinha. Mas o que estes fragmentos musicaisContinuar lendo “O que aprendi com o livro ‘O Estrangeiro’”

Tecnológicos eles são, cautelosos não. 

Por: Wilson Albino Pereira Segundo a Organização Mundial de Saúde, de 2000 a 2014, o número de infectados pelo vírus HIV no mundo caiu 35% e passou de 3,1 milhões para 2 milhões de pessoas contaminadas. Mas no Brasil foi diferente. No mesmo período, entre jovens de 13 a 19 registrou-se um aumento de 53%Continuar lendo “Tecnológicos eles são, cautelosos não. “

Loucos, quase mansos e cheios de tesão 

Por: Wilson Albino Pereira “Eu sonhei encontrar uma mulher, num apartamento vazio, um apartamento de ninguém, um lugar sem personalidade e fazer amor com ela sem saber quem é. Queria repetir este ato sexual à exaustão”. Esta fala do cineasta Bernardo Bertolucci é a resposta à pergunta: como surgiu a ideia para realização de OContinuar lendo “Loucos, quase mansos e cheios de tesão “

Leitura: meu papo nem é tão chato assim 

Por: Wilson Albino Pereira De novo não! Pô véio… Segura sua onda. É só a gente se descuidar um minuto e você chega com esses ‘papo chato’, disse, certa vez, meu amigo Lúcio Faustino. Imagino que, para quem não curte literatura, cinema, poesia etc ouvir conversas relacionadas a tais assuntos, deve mesmo ser uma tortura.Continuar lendo “Leitura: meu papo nem é tão chato assim “

Além da aparência

Wilson Albino Pereira “Ah, você quer dinheiro? Vá trabalhar, vagabundo!”, berrou a mulher com um rapaz, que trajava camisa xadrez cheia de remendos, jeans descorado e calçava sapatos tão velhos, tão velhos que já não era mais possível identificar-lhes a cor. Em resposta, o moço juntou as mãos, em sinal de oração, e disse: “Obrigado! Thanks!Continuar lendo “Além da aparência”

A colisão no beijo da mulher aranha

Por Wilson Albino Pereira Se não estou enganado, no quarto período de Jornalismo, li um texto de Bruno Souza Leal sobre o poder das narrativas. Parafraseando o autor, trata-se de uma forma de explicar, compreender, agrupar e interligar emoções que se encontram não só em espaços e tempos diferentes, como, também, em mundos existentes sóContinuar lendo “A colisão no beijo da mulher aranha”

Ação e reação

“Na cabeça, dúvidas. Na mão direita, caneta Bic azul. Na esquerda, caderninho espiralado, e, na primeira folha, uma anotação: Cemitério do Bonfim, rua Bonfim, 1.120, entrevista com Sr. Luiz Carlos Zaidan (coveiro)”.

Entre céu, terra e corda

“O cenário impressiona pela dimensão. É largo demais, acidentado demais e assustador demais. O resultado da exploração de recursos naturais é uma chapada que, de altura mede 45 metros, e que tanto o povo do rapel, quanto o da escalada, fazem de “playground”, desejosos de tornar o inóspito ambiente em lar doce lar”.

O “cale-se” de cada alma

” Empoeiradas e adormecidas, a liberdade, a igualdade e a fraternidade são polidas e têm suas chamas avivadas”.

Nossa Linda Juventude

                        Wilson Albino Pereira Eles chegam fascinados. Às vezes ficam eternos minutos mirando tudo com olhar de contemplação… Passados os tramites da matrícula as faculdades sempre acolhem uma nova safra de alunos. Ainda bem, porque essa galera empolgada oxigena, “dá um gás”, renova o ambiente acadêmico. Seus risos fáceis se assemelhamContinuar lendo “Nossa Linda Juventude”

Mano ‘Véio’

Bons amigos trocam ideias, mas se necessário, falam verdades um na cara do outro. Bons camaradas segredam, aconselham-se, defedem seus iguais, ainda que seus semelhantes sejam diferentes, desiguais, principalmente, nos gostos, crenças ou descrenças. Manos bons… Não temem falácias e maledicências. Ambos sabem que a língua alheia potencializa mágoas. Um bom amigo sabe a horaContinuar lendo “Mano ‘Véio’”

AS RETINAS DA SOCIEDADE

Wilson Albino Pereira   As câmeras fotográficas dos fotojornalistas são as retinas da sociedade.  Este é apenas um dos incontáveis pontos de vista sob o qual pode ser analisado o documentário “Abaixando a Máquina: Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca. O filme produzido pelo fotógrafo Guilherme Planel e pelo jornalista Renato de Paula em 2008,Continuar lendo “AS RETINAS DA SOCIEDADE”

BOAS, BONITAS E GOSTOSAS

Se eu sentir o cheiro ou vir rastros delas… saio imediatamente à caça, independente de hora, lugar ou local. Mas, também, quem manda serem, além de lindas, deliciosas? Sou mesmo viciado nelas. Quero todas bem presentes em minhas histórias. Qualquer um que já sentiu na língua o universo de sabores e sensações que as danadinhas provocam,Continuar lendo “BOAS, BONITAS E GOSTOSAS”

NAQUELA MANHÃ

Naquela manhã,  a turma mergulhou numa luz que não era a do sol, mas  que brilhou e aqueceu como se o próprio astro rei fosse. O olhar da professora iluminava o ambiente e percorria a sala de modo panorâmico. Ali, diante de  vários gêmeos olhos hipnotizados, parecia que toda gente era “amigueira” dela. E,  eraContinuar lendo “NAQUELA MANHÔ

ATÉ O “JEITIN” DELA É DE MÃE… “BENÇA”, MÃE!

Seu olhar, gestos e falas são de mãe. Também são de mãe as histórias que ela conta. Sabe aqueles fatos marcantes? Uns engraçados, outros tristes, mas todos com o mesmo tom de aconselhamento. São experiências importantes que Wanir Campelo  vivenciou e faz questão de compartilhar tudo com todos, mesmo com aqueles que não demonstram interesse nenhum…Continuar lendo “ATÉ O “JEITIN” DELA É DE MÃE… “BENÇA”, MÃE!”

“JORNALISMO NÃO É UM CURSO SÉRIO”

Os diálogos surgem a partir de qualquer assunto. A demora do ônibus, o clima (quente, frio, seco), a crise financeira… São ganchos vigorosos. Certa vez, em um desses papos que iniciam do nada e rendem de tudo, um rapaz perguntou-me que curso eu fazia. Disse-lhe que cursava jornalismo. Ele fez uma cara!  Disse-me em seguidaContinuar lendo ““JORNALISMO NÃO É UM CURSO SÉRIO””

UM OURO LITERÁRIO

Não estabeleço metas para leituras.  Entretanto, tento ler um livro por semana. Sou amante de livros antigos. Frequento sebos há tempos. Fiquei feliz ao encontrar o livro “Cazuza” do escritor Viriato Corrêa. (Era um sonho). Em apenas 188 páginas o autor descreve minuciosamente tudo que se passa na vida familiar e estudantil de  Cazuza. CazuzaContinuar lendo “UM OURO LITERÁRIO”

SÓ UM RESUMO

Marcos Bagno expõe  em seu livro, “Preconceito Linguistico”, (Loyola -2003) o choque entre a língua e gramática normativa. De acordo com o autor, quem não domina a gramática é considerado pelos estudiosos como “os sem língua”.   Ou seja, trata-se de um tipo de discriminação contra muitos brasileiros que não falam ou não escrevem “corretamente”.Continuar lendo “SÓ UM RESUMO”

ILUSÕES PERDIDAS OU MAIS DO MESMO

  Até parece filme. O candidato chegou ao cair da tarde. E atrás de si  trouxe um comboio… Coisa grandiosa. Mais de cem veículos nos quais os motoristas buzinavam sem interrupção,  e as pessoas, penduradas nas janelas dos carros, agitavam bandeiras e gritavam como se loucas fossem. Enquanto ele sorria, acenava e agradecia, foguetes espocavam noContinuar lendo “ILUSÕES PERDIDAS OU MAIS DO MESMO”

AQUELA PROFESSORA TERÁ O QUE MERECE

Por Wilson Albino Pereira A primeira vez que experimentei foi em fevereiro de 1993. Importante frisar que a professora incentivou. “Ela chegou meio que chegando” para a turma e disse: – Em suas respectivas casas, primeiro escolham e depois sintam. No princípio a classe ficou assustada, mas, depois veio o alvoroço. Contudo, nada sei dosContinuar lendo “AQUELA PROFESSORA TERÁ O QUE MERECE”

Lágrimas Itálicas

“O italiano assustado me fez pensar em alguns de seus compatriotas ancestrais. Estes sim vivenciaram um drama na capital das alterosas. Foram atraídos por viagem gratuita e ajuda de custo. Vinham iludidos, e, acabavam arrebanhados no Curral del-Rei. Que pena! Muitos acabaram traídos por seus próprios sonhos.”

Na encruzilhada dos sentimentos

“Ao final do texto, talvez você sinta vontade de ouvir as músicas deste CD, há ‘aboios’ e letras que fogem ao padrão gramatical. Portanto, despir-se dos preconceitos linguísticos, rítmicos e poéticos é condição essencial a quem se dispuser a mergulhar fundo nesse mar, ora agitado, ora estável, mas, sempre repleto das mais controversas emoções.”

Em algum lugar do passado

Não é exagero afirmar que a linguagem utilizada por Veríssimo possui um misto de visgo e laço. A ótica pela qual alguns assuntos delicados são abordados, os desfechos inimagináveis das crônicas e o jeito de escrever pouco e conseguir dizer muito entre linhas, tudo é muito convidativo.

Amador¹

O Sr. José Geraldo Amaral é sereníssimo e cauteloso, sobretudo, com os dizeres. Desconfio que ele escolha por peso suas palavras, e nelas meta rédea, sela e espora. Governa sua língua, pois não gosta de ofender quem quer que seja. Acostumado aos rigores da vida no campo, se desdobrou ora na capina, semeadura e colheita,Continuar lendo “Amador¹”

Um Tal de Pascoal

​ Por: Wilson Albino Pereira Milton Teodoro da Silva, o Pascoal*,  estreou na vida na sexta-feira, 5 de Fevereiro de 1960. É fruto da união entre o Sr. Francisco Teodoro da Silva e Dona Sebastiana Maria da Silva.  Nasceu em Lavras, sul de Minas Gerais, onde viveu até a adolescência. O humorista, quando criança, adoravaContinuar lendo “Um Tal de Pascoal”

Arte serve para quê, mesmo?

A arte proporciona conscientização sociopolítica quando incita a critica, quando facilita a compreensão e as idealizações, quando o homem se percebe falível nos ideais, perecível ao tempo e sujeito a ser escravo de seus próprios desejos e vícios. Neste ponto, a arte se faz mais presente do que nunca. Ela assume a vez do espelho, que revela parte da complexidade humana.

Edu sem fronteiras

Se pudesse, Eduardo Martins de Carvalho, 22 anos, estudante, gastaria as veredas passeando por esse mundão. Primeiro, seus pés ‘beijariam’ o solo, depois, ignorariam escorregões, topadas e perfurações. Se sentisse câimbras, cravaria ainda com mais força os pés no pó desse chão, e, diria para si: “Estou proibido de desistir”.

A arte de cuidar ou Humanismo contagiante

     “Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:29) Wilson Albino Pereira Ela havia terminado um plantão de 24h, e pacientemente, aguardava o esposo quando, percebi em suas mãos duas pastas, uma sacola e uma bolsa. Ofereci ajuda. Ela aceitou. Quis saber meu nome, informei. Mas, quando perguntei o nome dela… UmContinuar lendo “A arte de cuidar ou Humanismo contagiante”

A Única Em Milhares

Wilson Albino Pereira Rima rara Poema nascente Oscilas entre luz e gente Formosa forma Afável flor És tudo e mais És abrigo, alegria e calor És a cura para qualquer dor Grandiosa graça Amostra de paraíso  As floradas em dia de sol ou Em noites enluaradas Cultuam seu riso Alma romântica És a única emContinuar lendo “A Única Em Milhares”

Para Bem Além de “Gênero”

“As pessoas favoráveis ao casamento gay acreditam que seja uma questão de justiça, pois garante direitos. Além disso, no que se refere às crianças, se adotadas, elas serão educadas e receberão afeto e atenção, além de aprender valores – atitudes bem contrárias às de tantos casais héteros, que concebem e, em muitos casos, simplesmente abandonam os filhos”.

Problema, desafio ou oportunidade?

Wilson Albino Pereira Quem se aproxima da porta que dá acesso à sala 115 do bloco B7, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), campus Estoril, consegue visualizar toda parede lateral direita e parte do teto da sala, cuja cavidade é oval.  Nesse ambiente, alguns objetos ficam em mais evidência do que os móveis bege deContinuar lendo “Problema, desafio ou oportunidade?”

Uma dose de alegria

Por: Wilson Albino Pereira Há pelo menos dez anos que, Juliana Oliveira, 31, especialista em gestão pública de turismo abraçou uma causa: levar uma dose de alegria aos hospitais, orfanatos e creches por meio de contação de história, poesia e música. No momento em que Jujuba, a palhacinha interpretada por Juliana, entra nos corredores daContinuar lendo “Uma dose de alegria”

Amor no ofício

A entrevista durou pouco mais de uma hora. Neste período lembrou-se facilmente de nomes, datas e fatos. Ao longo da conversa, não se ouviu nenhum ‘ã?’ ou ‘hen?’. Trocando em miúdos, aos setenta e cinco anos de idade, Sr. Efigênio Mendes, técnico em rádio eletrônica, está ‘tinindo.’ Homem de rotina, como ele próprio se considera,Continuar lendo “Amor no ofício”

Guia passo a passo de: como edificar uma Capital

Por Wilson Albino Pereira Invada e aproprie-se dos horizontes Delimite várzeas, bosques e montanhas Cultive roças e crie gados Atraia vizinhos Meça uma área de 50 km² Analise o solo Classifique os recursos naturais Importe ideias Faça projetos Use bons materiais nas edificações Delegue funções administrativas Estratifique, divida as camadas sociais Defina papeis urbanos, suburbanosContinuar lendo “Guia passo a passo de: como edificar uma Capital”

A praça ainda é nossa?

Por Wilson Albino pereira Os desavisados que passam por ali têm, subitamente as narinas invadidas pelo fedor proveniente da urina e das fezes de quem vive no local. À luz do dia, prostitutas e travestis “em fim de carreira”, se vendem por cinco reais, ou até por menos. Em certos dias, um maço de cigarrosContinuar lendo “A praça ainda é nossa?”

Estigma

Por Wilson Albino Pereira Quando é pleno outono, a luz pálida de um sol desbotado é quem dá o tom. Sintoniza gente e temperatura climática numa mesma frequência.  Se algumas árvores ainda apresentar copas majestosas, em questão de dias, elas se abreviam. Resumem-se a caules escuros e galhos, que se despem voluntariamente. No chão, as folhasContinuar lendo “Estigma”

Querer é vencer

Foto: Wilson Albino Perereira Por Wilson Albino Pereira Já se passaram 17 anos desde que ele trocou o “Óxente” de Vitória da Conquista pelo “Uai sô”, de Belo Horizonte. As necessidades de concluir o segundo grau e ingressar numa faculdade foram os motivos para o êxodo. Ângelo Andrade, 34, enfermeiro formado pela Universidade Federal deContinuar lendo “Querer é vencer”

Confiar

A gente se conhece desde… sempre? Sempre fomos confidentes, parceiros e cúmplices. Sempre fomos, um para o outro, o melhor amigo. Inúmeras vezes exaltou minhas qualidades e, à queima roupa, falou dos meus defeitos e erros. Agi igual contigo. Elogiei seus acertos e apontei suas falhas. Até escolhas, opiniões e orientações suas… reprovei. Se lembraContinuar lendo “Confiar”

Início – Cacos De Um Memorial

Ah, e, por favor, sem essa de “no meu tempo…”, enquanto houver boas histórias para contar, meu espaço é aqui, e meu tempo, agora.